O que é glúten, afinal?

Demonizados por uns, mas endeusados por outros: esse é o glúten.
O glúten na verdade é um tipo de proteína, constituído por duas frações protéicas:
A gliadina e a glutenina, que são encontradas principalmente no trigo, centeio, cevada, aveias e alimentos derivados.
Assim, o glúten é responsável pela elasticidade e aderência em uma série de receitas alimentares.
Mais de 85% das proteínas presentes na farinha de trigo são glutenina e gliadina, ou seja, formadoras do glúten.
Contudo, embora essa proteína seja importante e facilite a culinária, seus efeitos à saúde não são tão positivos assim.
E é exatamente sobre isso que vamos falar mais adiante.

Dieta e reeducação alimentar são diferentes
Entenda de uma vez por todas qual é a diferença entre dieta e reeducação alimentar.
Celíacos não podem comer glúten
Pacientes que têm doença celíaca não podem comer glúten.
Isso porque eles são incapazes de digerir esse tipo de proteína.
Hoje cerca de 2% da população mundial é diagnosticada com essa famosa doença.
Na verdade, o sistema imunológico das pessoas celíacas identificam a proteína como um agente invasor.
E assim, que ela entra em contato com as células intestinais tem início um processo inflamatório crônico com o objetivo de destruir o glúten.
Contudo, essa resposta imunológico é tão forte, que chega a lesionar as células do intestino e causam os sintomas da doença.
E é exatamente por esse motivo que os pacientes com doença celíaca não podem comer glúten.
Alimentos que contém glúten
Você certamente já leu em algum rótulo de determinado alimento os seguintes dizeres:
Contém glúten.
Esses dizeres são obrigatórios por lei e são destinados a pacientes celíacos, que ao se deparar com o aviso, evitam a ingestão.
Hoje os principais alimentos fontes dessa proteína são:
- Farinha de trigo e alimentos produzidos com ela;
- Centeio e todos alimentos onde é utilizado;
- Cevada e seus derivados;
- Sorvetes industrializados;
- Embutidos;
- Molhos para salada;
- Aveia.
Um ponto importante sobre o glúten é o seu alto poder de contaminação.
É por isso que os celíacos não devem comprar nada a granel.
Ou seja, devido ao seu alto poder de contaminação, alimentos que não são fontes da proteína são facilmente contaminados por ela.
A ingestão de alimentos contaminados com glúten causa os mesmos sintomas que opções alimentares que são fontes da proteína.
É por isso que celíacos precisam de atenção redobrada na hora de comer.
O glúten faz mal?
Essa é uma pergunta bastante controversa.
A grande verdade sobre essa proteína é que ela tem dois pontos negativos mesmo para quem não é celíaco:
- Difícil absorção;
- Potencial inflamatório.
Difícil absorção
Mesmo em pessoas que não têm doença celíaca, o glúten é difícil de ser absorvido.
Essa dificuldade de absorção é facilmente notada em muitas pessoas.
É relativamente comum inchaços logo após o consumo de alimentos produzidos com ingredientes que são fontes da proteína.
Pães, massas, bolos em geral são os mais comuns.
Potencial inflamatório
Outro ponto importante é o conhecido potencial inflamatório do glúten.
Está comprovado cientificamente que a proteína é inflamatória.
Contudo, as inflamações são específicas e variam de pessoa para pessoa.
Hoje já se sabe da relação da proteína com inflamações intestinais e principalmente na articulação.
É por isso que quem retira o glúten da alimentação sente sinais de conforto, tais como alívio dos inchaços, melhora do funcionamento intestinal e alívio das dores por exemplo.
Dieta para doença celíaca deve ser bem pensada
Quando o assunto é dieta para doença celíaca uma coisa é certa:
Não pode haver nada de glúten.
Por isso, é preciso saber quais alimentos e ingredientes escolher na hora de ir às compras.

Dieta para doença celíaca
Descubra o que precisa estar presente no cardápio de quem tem doença celíaca.