Alimentação infantil é assunto sério. 

Afinal, é por meio da alimentação saudável que as crianças se desenvolvem de forma adequada e protegidas de muitas doenças. 

Assim, quando se fala em uma alimentação para crianças, é importante que nutrientes específicos sejam ofertados. 

Embora muita gente não saiba, os dois primeiros anos da vida de uma criança têm impacto em toda a vida. 

Por isso, é muito importante dar atenção à alimentação da criança no início da vida. 

De acordo com pediatras e nutricionistas pediátricos, existem 10 passos que papais e mamães devem seguir quando o assunto é alimentação infantil.

Então, para não restar dúvidas sobre o assunto, a leitura a seguir é obrigatória. 

Nos primeiros seis meses de vida, a alimentação infantil deve ser 100% baseada apenas no leite materno. 

Ou seja: não é necessário oferecer nenhum outro tipo de alimento para o bebê.

Muitas pessoas acreditam que precisam oferecer água para o bebê. 

Contudo, o leite materno possui a quantidade ideal de água que o bebê necessita. 

Além disso, o leite produzido pela mãe é rico em proteínas, gorduras e outros nutrientes fundamentais para o desenvolvimento do bebê.

Do mesmo modo, o aleitamento materno garante ao bebê todos os fatores imunológicos que o bebê precisa.

Isso garante proteção contra agentes invasores infecciosos.

Contudo, após os 6 meses, introduções devem ser feitas aos poucos na alimentação infantil.

Muitos pais e mães conseguem manter o aleitamento exclusivo até os 6 primeiros meses de idade. 

Contudo, passado esse período, uma série de questionamentos vêm à tona.

Além disso, o excesso de informação acaba atrapalhando na tomada de decisões. 

Por isso, o Ministério da Saúde desenvolveu uma cartilha especial para orientar os pais. 

Criada em 2010, a cartilha mostra os 10 passos que todos os pais devem seguir para garantir uma alimentação equilibrada para seus filhos. 

Então, para facilitar, a gente resumiu esses 10 passos para você aqui e agora.

Assim, vamos a eles:

1. Ofereça apenas leite materno até os 6 meses de idade;

2. A partir dos 6 meses, a introdução de alimentos naturais deve ocorrer de forma lenta e gradual, mas o leite materno deve ser mantido até os dois anos de idade;

3. A partir dos seis meses, os alimentos complementares devem ser: cereais, tubérculos, legumes, frutas e carnes. Contudo não se deve utilizar temperos processados, sal ou açúcar;

4. A alimentação complementar deve ser oferecida nos horários de refeição da família. Além disso, é preciso sempre respeitar o apetite e a saciedade da criança;

5. A alimentação complementar deve começar com consistência pastosa, evoluir para sólida até chegar à alimentação da família. Contudo essa evolução deve ser lenta;

6. Ofereça à criança alimentos variados e coloridos;

7. Estimule desde pequenos o consumo diário de frutas, legumes e verduras na refeição. Isso evita seletividade alimentar no futuro;

8. Evite todo tipo de guloseimas artificiais, ricas em corante, sódio e açúcar antes dos dois anos de idade;

9. Cuide da higienização no preparo e manuseio dos alimentos;

10. Estimule sempre a criança a alimentar-se, respeitando sempre a sua aceitação e saciedade. 

A exemplo da alimentação infantil, é muito importante dar atenção aos adolescentes na hora de se alimentarem. 

Afinal, é durante a adolescência que ocorre o chamado estirão, onde perfis hormonais e patológicos se fecham rumo à vida adulta.