A Doença de Graves é uma condição autoimune que afeta a tireoide.

Ela se caracteriza pela produção excessiva de hormônios da glândula.

Hoje essa patologia é a principal causa de outro problema: o hipertireoidismo.

Porém, quando não tratada ela progride rumo a uma série de condições de saúde que afetam diretamente a qualidade de vida. 

Por isso, é muito importante conhecer seus sintomas para buscar ajuda médica o mais rápido possível. 

A Doença de Graves é mais comum em mulheres na faixa dos 20 aos 50 anos, embora surja em outras faixas etárias.

Assim, devido à sua gravidade, preparamos um artigo especial sobre ela. Confira!

A Doença de Graves é uma patologia autoimune.

Ou seja: que ocorre quando o sistema imunológico ataca o próprio organismo.

Nesse caso, o sistema imune ataca as células de tireoide e dá origem ao problema de saúde. 

Embora as causas sejam desconhecidas, já se sabe que existem fatores de risco para o surgimento da doença. São eles:

Além disso, ter uma doença autoimune, como diabetes tipo 1, ou artrite, por exemplo, aumentam as chances de desenvolver a doença.

Os sinais apresentados pelos pacientes variam de acordo com a gravidade e o período de duração da doença.

Assim, os principais sintomas são:

Importante dizer que nenhum sintoma surge sozinho.

Assim, é comum que pacientes desenvolvam de dois a quatro sintomas juntos.

Por isso, conhecer a lista de sinais é tão importante, pois facilita buscar ajuda médica.

O diagnóstico da Doença de Graves leva em conta os sintomas, mas precisa de exames de sangue para confirmação.

Nos exames são dosados os níveis de hormônios TSH e T4, além de dosagem de anticorpos contra tireoide no sangue.

Então, com os resultados em mãos, o paciente é encaminhado para o tratamento. 

Existem três formas de tratar a Doença de graves:

Por meio de medicamentos, com uso de iodo radioativo e através de cirurgia.

O uso de medicamentos é o mais comum e extremamente eficaz. é a forma mais usada em mais de 90% dos casos. 

O iodo radioativo é usado sob a forma de cápsula, e diminui a atividade da tireóide, diminuindo assim, a produção de hormônios.

E por fim, em casos mais graves, onde medicamentos e iodo não funcionaram, é feita a cirurgia, que remove parte da tireoide, com o objetivo de diminuir sua atividade. 

O prognóstico da doença é positivo.

Ou seja, os tratamentos funcionam muito bem.

Contudo, quando não tratada, a Doença de Graves evolui para hipertireoidismo.