É fácil notar os sinais iniciais do Mal de Alzheimer

O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa.
Ou seja: É uma doença considerada evolutiva.
Assim, vai evoluindo desde o momento em que o paciente é diagnosticado.
Assim, com o passar do tempo, o paciente vai perdendo certas funções cerebrais.
As regiões mais afetadas do cérebro incluem as áreas responsáveis pela memória, habilidades de fala e pensamento.
De modo geral, a progressão da doença leva entre 8 e 12 anos.
Contudo, quando diagnosticada de maneira precoce, é possível tornar essa progressão mais lenta.
Essa evolução lenta permite o máximo de qualidade de vida aos pacientes.
E a melhor forma de garantir uma evolução saudável é observar os sinais iniciais da doença.

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8 sinais de alerta do Mal de Alzheimer
Os principais sinais de Mal de Alzheimer surgem a partir dos 70 anos de idade.
Contudo, quando há histórico de casos na família, é possível que os sintomas surjam de maneira antecipada, em pessoas na faixa dos 60 anos, por exemplo.
Por isso, conhecer os sinais precoces da doença é fundamental.
De acordo com neurologistas e psiquiatras os 8 sinais de alerta do Alzheimer são:
- Trocar coisas de lugar;
- Dificuldades ou problemas de linguagem;
- Tarefas ou conversas que repetem;
- Dificuldade em executar tarefas que antes eram feitas com facilidade;
- Desorientação;
- Perda ou lapsos de memórias;
- Mudanças bruscas de humor e personalidade;
- Desinteresse por atividades que antes eram prazerosas.
Causas
Segundo profissionais e pesquisadores do cérebro humano, existem algumas hipóteses para explicar as causas do Mal de Alzheimer.
Assim, a conclusão hoje é de que a doença é multifatorial.
Ou seja, possuem várias causas, que quando combinadas. As principais são:
- Genética: alterações em genes específicos desencadeiam lesões nos neurônios e afetam o funcionamento cerebral;
- Acúmulo de proteína do tipo beta amiloide e TAU no cérebro: elas inflamam o cérebro e promovem desorganização dos neurônios;
- Diminuição de neurotransmissores que garantem a comunicação entre os neurônios, como a acetilcolina, por exemplo;
- Fatores ambientais: como alimentação, exposição a metais pesados, doenças pré-existentes, lesões cerebrais, sedentarismo, alcoolismo e tabagismo.
Assim, a união de dois ou mais desses fatores resultam no surgimento da doença.
Diagnóstico
O primeiro caminho para o diagnóstico do Mal de Alzheimer são testes de raciocínio e psicológicos, feitos por neurologistas e geriatras.
Em casos de sinais de alerta, exames de ressonância magnética do encéfalo são feitos para detectar alterações cerebrais.
Além disso, exames de sangue também são feitos para descartar outras doenças que causem alterações de memória.
Por último, ainda é possível realizar um exame do liquor, que é o líquido que reveste o cérebro para verificar acúmulo de proteínas beta amiloide e TAU.
Assim, com um diagnóstico feito, o paciente dá início ao tratamento.
Tratamento
O tratamento para o Mal de Alzheimer tem como objetivo diminuir os sintomas e retardar o avanço da doença.
Afinal, ainda não há cura.
Hoje os pacientes fazem uso de medicamentos que melhoram a comunicação dos neurônios, além de sessões de fisioterapia, terapia ocupacional e psicoterapia.
Alimentação previne e torna a progressão mais lenta
Uma arma poderosa no combate e capaz de lentificar a progressão do Mal de Alzheimer é a alimentação.
Existem hoje alimentos que promovem uma limpeza cerebral.
Assim, os sintomas se tornam mais brandos e a doença evolui de forma mais lenta.

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