O Zika vírus, como o nome diz, é um vírus transmitido pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, além do Aedes albopictus.

Seu nome vem da floresta Zika, que fica na Nigéria, onde foi registrado pela primeira vez em 1947 ainda no organismo de macacos.

Os primeiros casos em humanos surgiram em 1954. 

Contudo, aqui no Brasil a doença demorou para chegar. O primeiro caso ocorreu apenas em 2015.

Hoje, a presença do vírus está documentada em mais de 70 países. 

A exemplo do que ocorre com o Sars-Cov-2, o vírus causador da Zika apresenta grandes facilidades de mutação.

Por isso, é apontado por especialistas como o vírus com maior potencial de gerar um novo surto global.

Da mesma forma que a dengue, a Zika, doença causada pelo Zika vírus é causada pela picada do mosquito contaminado com o vírus. 

No entanto, é preciso dizer que embora se trate de uma doença leve, seu principal problema está relacionado com as complicações que é capaz de causar. 

Os primeiros sinais de infecção pelo vírus surgem cerca de 10 dias após ser picado pelo mosquito. 

Os principais sinais são:

Os sintomas duram de 5 a 7 dias e são confundidos com gripe, covid-19, dengue e até mesmo rubéola.

Assim, o ideal é procurar ajuda se notar dois ou mais dos sintomas que acabou de conhecer. 

A melhor forma de diagnosticar a presença do Zika Vírus no organismo é por meio do exame RT-PCR.

A técnica é a mesma usada para covid-19.

Contudo, os materiais são diferentes: ou seja, sangue e urina.

O ideal é que o exame seja feito durante a ocorrência dos sintomas, o que aumenta as chances de detecção. 

Assim, o paciente segue para o tratamento. 

Não há um tratamento específico capaz de eliminar o vírus do organismo.

Assim, o ideal é que seja feito repouso, boa alimentação e hidratação.

É possível usar analgésicos ou antitérmicos.

Afinal, eles aliviam os sintomas.

A exemplo da dengue, não se deve usar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico, por conta do risco de hemorragias. 

A zika é leve.

Contudo, o problema são suas complicações posteriores. 

Assim, entre as principais complicações de ser infectado pelo Zika Vírus estão:

A microcefalia é uma má formação cerebral, na qual o cérebro do bebê não se desenvolve.

Estudos mostram que o vírus afeta o sistema imunológico da grávida, causando o problema.

Assim, o ideal é evitar que a mulher contraia a doença durante o processo de gestação.

A síndrome de Guillain-Barré é uma condição autoimune. 

Aqui, o sistema imunológico passa a atacar as células do sistema nervoso, apresentando dificuldades de mobilidade, equilíbrio, além de fraquezas musculares. 

E por fim, a correlação do Zika Vírus com o desenvolvimento com lúpus ainda está em avaliação. 

O Lúpus é uma condição autoimune que afeta o funcionamento de órgãos e sistemas.

A melhor forma de se prevenir do Zika Vírus é evitar o mosquito.  Assim, evitar água parada; fazer uso de repelentes; manter calhas limpas, instalar telas de proteção são as melhores maneiras de criar uma barreira. 

Além da dengue e do Zika Vírus, o Aedes aegypti também transmite chikungunya.

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