Cigarro eletrônico tem grande número de adeptos

O cigarro eletrônico também é conhecido como Vape.
Hoje possuem formatos peculiares, como um cigarro, caneta e até mesmo pen drive.
Eles são populares.
Jovens fazem parte do principal público que “fuma” o acessório.
No entanto, ainda não existem estudos que comprovem a eficiência dos cigarros eletrônicos para quem deseja parar de fumar.
Além disso, seu uso está longe de ser considerado seguro.
Assim, como a gente gosta de trazer informação de qualidade para você, preparamos um artigo completo sobre o cigarro eletrônico.
A seguir, você vai descobrir tudo o que precisa saber sobre ele.
Então, confira!

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Afinal, como funciona o cigarro eletrônico?
Uma das maiores dúvidas sobre o cigarro eletrônico diz respeito ao seu funcionamento.
Assim, eles são compostos de:
- Lâmpada de led;
- Bateria;
- Processador;
- Sensor;
- Atomizador;
- Cartucho para nicotina líquida.
Então, os cigarros eletrônicos funcionam a partir do aquecimento da nicotina, que dá origem ao vapor inalado por quem fuma o dispositivo.
Além disso, é comum que o líquido contenha substâncias que vão além da nicotina, como aromatizantes, por exemplo.
Entre outros ingredientes além dos aromatizantes também há substâncias como acroleína, glicerina e propilenoglicol.
O cigarro eletrônico ajuda a parar de fumar?
É muito comum ver pessoas migrando do cigarro convencional para o eletrônico com a desculpa de que ele ajuda a parar de fumar.
Contudo, isso não funciona.
Afinal, eles também contêm nicotina e demais substâncias químicas em sua composição.
Todas elas também causam dependência.
Então especialistas da saúde afirmam que quem opta pelo cigarro eletrônico, na verdade está trocando um vício pelo outro.
Riscos à saúde
Outra desculpa dada por quem opta pelos dispositivos eletrônicos é a de que eles não fazem mal à saúde.
O que é mentira.
Afinal, um estudo publicado em 2021 no respeitado Chemical Research in Toxicology mostrou que cigarros eletrônicos contêm substâncias não divulgadas pelos fabricantes.
Assim, é possível afirmar que há riscos ainda desconhecidos que surgirão no futuro próximo.
Um caso em 2019 ganhou bastante repercussão:
Quando uma lesão pulmonar específica foi notada em pessoas que fumavam cigarros eletrônicos.
A condição foi batizada de Evail.
Embora seja taxado de menos agressivo, todo o organismo sente os efeitos do dispositivo.
Além de conter substâncias lesivas aos pulmões, um problema dos cigarros eletrônicos é a alta temperatura da fumaça.
Por conta da bateria e do processador, a fumaça atinge temperaturas entre 300ºC e 400ºC e entra no pulmão causando lesões.
Assim, entre os principais riscos à saúde estão:
- Enfisema pulmonar;
- Bronquite;
- Pneumonia;
- Derrame pleural;
- Aumento da pressão arterial;
- Infartos;
- AVC;
- Disfunção erétil.
Proibição da ANVISA
Cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil.
A ANVISA afirma que a proibição é por conta da falta de dados e estudos científicos que comprovem a segurança dos dispositivos.
Além dos riscos à saúde, a proibição leva em conta riscos de queimaduras e possibilidade de explosão da bateria.
Contudo, embora não sejam regulamentados, o cigarro eletrônico é comercializado e bastante utilizado no Brasil.
Mas nesse sentido é importante dizer que muitos outros países contam com o mesmo tipo de restrição e contam com os dispositivos sendo vendidos.
Para quem busca parar de fumar, o caminho indicado por profissionais da saúde é buscar ajuda profissional.
Covid longa
Quando surgiu a Covid-19 atacava principalmente os pulmões.
No entanto, conforme o vírus sofreu mutações passou a atacar de forma mais suave outros órgãos e tecidos corporais.
Hoje existem formas prolongadas da doença.
Então os sintomas da forma longa da doença são agravados por tabagismo, seja de cigarro eletrônico ou normal.
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